De acordo com o diretor do Departamento de Atenção à Comunidade Cubana Residente no Exterior (Daccre), Ernesto Soberón, a sete anos da atualização da Política Migratória de 2013, segue o incremento das viagens dos cidadãos cubanos ao estrangeiro por motivos pessoais.
Apontou, assim mesmo, que desde essa data até junho do passado ano, se realizaram quatro milhões 402 mil 577 viagens, e se aprecia um incremento sustentado na entrada de cubanos residentes no exterior, fundamentalmente desde território estadounidense.
As medidas migratórias anunciadas o 28 de outubro de 2017, também fazem parte do contínuo e irreversível processo de fortalecimento das relações entre Cuba e seus nacionais em outras terras, afirmou esse servidor público à a diário Juventude Rebelde.
Soberón assinalou que a celebração em Havana da Quarta Conferência A Nação e a Emigração, em abril próximo, brinda resposta a uma solicitação recorrente dos cubanos no exterior.
Este encontro constituirá um novo e importante passo de avanço em função de continuar fortalecendo os vínculos entre Cuba e seus nacionais no mundo, disse.
Eles, disse, apresentam um potencial importante para contribuir ao desenvolvimento do país. Contam com conhecimentos, uma boa parte deles adquiridos em Cuba, e experiências com as que podem contribuir ao desenvolvimento de nosso país.
Afirmou que entre os temas dessa reunião estão é a defesa da Revolução cubana e a condenação ao bloqueio que mantém o governo de Estados Unidos contra a ilha, os nexos culturais e econômicos, e a promoção da aproximação dos jovens e descendentes de cubanos.
Destacou que a maioria da comunidade cubana em EE. UU. recusa a política agressiva do governo do presidente Donald Trump e apóia o fim do bloqueio.
Esta política de confrontação, afirmou, só a favorece um setor minoritário, mas extremamente reacionário, da comunidade cubana nesse país, e afeta de maneira mais significativa aos cubanos residentes no exterior, particularmente aos arraigados em território estadounidense.
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