Falando em uma reunião virtual do Conselho Executivo da organização das Nações Unidas especializada em questões de educação, ciência e cultura, ele especificou que o cerco econômico, comercial e financeiro intensificado pelo atual governo da Casa Branca impede a aquisição de medicamentos, equipamentos saúde, materiais e suprimentos.
Segundo o diplomata, a postura agressiva de Washington contrasta com o apelo da Unesco à comunidade internacional para fortalecer a cooperação e a solidariedade diante da pandemia.
O bloqueio dos EUA dificulta a luta contra o Covid-19, uma doença que coloca o planeta diante de imensos desafios, que só podemos enfrentar juntos, destacou.
Esquivel reiterou na videoconferência que a cerca em vigor há 60 anos constitui o principal obstáculo ao desenvolvimento da maior das Antilhas e ao bem-estar de seu povo.
Impede também a cooperação internacional nos campos da ciência, educação, acesso à informação e promoção da cultura, áreas-chave para enfrentar a crise de Covid 19, que estão no centro do mandato da Unesco, ele explicou.
O embaixador cubano lembrou que o bloqueio recebe, ano após ano, a rejeição da comunidade internacional, que exige na Assembleia Geral da ONU o fim de uma política genocida, contrária aos valores do multilateralismo, do direito internacional e da paz.
Para Esquivel, o cenário global gerado pela pandemia de coronavírus SARS-Cov-2 exige um fortalecimento da demanda para cessar o cerco imposto à ilha pelos Estados Unidos e de medidas coercitivas unilaterais contra outros países.
«O esforço coletivo deve ter como objetivo promover a solidariedade, derrubar os muros e prestar ajuda a quem precisa», alertou.
Nesse sentido, ele enfatizou que Cuba apoia o trabalho nacional e local em dezenas de países na batalha contra o Covid-19.
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