Durante o encontro, Rodríguez se interessou pela situação de saúde no território localizado no litoral norte da América do Sul, uma área atingida pelo Covid-19, em particular o vizinho Brasil, o segundo país mais afetado pelo mundo pela pandemia, depois dos Estados Unidos.
No contexto da reunião, as autoridades conversaram por videoconferência com o presidente da Coletividade Territorial da Guiana, Rodolphe Alexandre, também promotor da chegada de médicos cubanos, que já ocorreu no final de junho na Martinica do Caribe.
O Embaixador das Grandes Antilhas e os parlamentares concordaram com a vontade de consolidar os laços entre Cuba e Guiana e discutiram as possibilidades de cooperação em diferentes setores, particularmente na saúde.
Paciente e Karam pediram em março o então ministro do Exterior da França, Annick Girardin, para reforço com os médicos da ilha quando o Covid-19 estava começando a se enfurecer.
A França aprovou o decreto 2020-377, de 31 de março, que permite às agências regionais de saúde de Guadalupe, Guiana, Martinica, São Martinho e São Bartolomeu contratar médicos, dentistas, parteiras e farmacêuticos de países fora da União Europeia.
No entanto, a chegada dos profissionais de saúde cubanos esperados na Martinica não se concretizou até três meses depois, após os procedimentos de imigração.
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