Longe dos resultados de um passado recente na elite do chamado esporte branco, a região aposta no «baixinho», que acaba de ganhar a legenda em Roma, onde caiu na final contra o líder da classificação, o sérvio Novak Djokovic, mas ele derrotou o monstro do saibro, o espanhol Rafael Nadal, vencedor do Garros em 12 de suas últimas 15 edições.
Schwartzman abre contra o também sérvio Miomir Kecmanovi, jovem de 21 anos classificado em 40º lugar, então pode ser um duelo difícil para o portenho, visto que o terceiro Grand Slam do ano está apenas começando, após suspensão de Wimbledon.
Se as previsões se cumprirem, o argentino enfrentará um duro obstáculo nas quartas de final, o terceiro do mundo, o austríaco Dominic Thiem, confronto do qual em tese o rival de Nadal sairia em uma das semifinais.
Cerca de uma dezena de tenistas latino-americanos competirão em Roland Garros, representantes da Argentina, Chile, Bolívia, Equador e Brasil que não aparecem com possibilidades reais de estar entre os grandes do campeonato parisiense, que começou neste domingo, quatro meses após sua data inicial para o ataque Covid-19.
Entre as mulheres, a lista é ainda mais curta, com a campeã olímpica porto-riquenha Mónica Puig (98ª colocação no ranking) como protagonista.
Em duplas, a dupla colombiana de Juan Sebastián Cabal e Robert Farah é um mistério, apesar de liderar a classificação universal.
Cabal sofreu uma lesão recente em Hamburgo, que obrigou a dupla a desistir de um torneio naquela cidade alemã.
Em 118 edições de Roland Garros, apenas o brasileiro Gustavo Kuerten (1997, 2000 e 2001), os argentinos Gastón Gaudio (2004) e Guillermo Vilas (1977) e o equatoriano Andrés Gómez (1990) alcançaram a glória, um cetro inatingível até agora para mulheres latino-americanas.
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