De acordo com o Escritório Nacional de Estatística (ONS), este é o maior nível de desempregados registrado no país desde 2016, embora ainda bem abaixo dos 8,5% alcançados em 2011, em decorrência da crise financeira no mundo.
O relatório acrescenta que entre julho e setembro houve 1.620.000 desempregados, 243.000 a mais que no trimestre anterior e quase 320.000 a mais que no mesmo período de 2019.
Vemos o mercado de trabalho continuar enfraquecendo, com cada vez menos pessoas na folha de pagamento e menos empregados, e tudo isso se traduz em aumento do desemprego, disse o vice-diretor do ONS, Jonathan Athow.
O especialista destacou que neste momento 2.500.000 trabalhadores beneficiam do sistema de subsídio salarial implementado pelo governo no início da pandemia Covid-19 para evitar que sejam despedidos, mas não se sabe o que lhes acontecerá após o auxílio chegará ao fim em março próximo.
O ministro da Fazenda, Rishi Sunak, comentou, por sua vez, que os números divulgados nesta terça-feira demonstram a magnitude do desafio que o país enfrenta.
O Reino Unido, onde a pandemia Covid-19 já deixou quase 50.000 mortos e mais de 1.200 pessoas infectadas, está passando por uma segunda onda da doença que forçou o governo a impor um novo bloqueio na Inglaterra, enquanto que as autoridades do País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte também aumentaram as restrições.
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