O material será utilizado em pessoas com suspeitas de padecer a doença, explicou em conferência de prensa Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiología do Ministério de Saúde Pública (Minsap)
Reiterou que se mantém o controle e a vigilância nas diferentes fronteiras internacionais: portos, aeroportos e marinhas, por onde pudesse entrar, daí que se trabalha de maneira ardua com pessoal especializado nesses lugares.
A doença, desatada a fins de dezembro na cidade chinesa de Wuhan, tem cobrado a vida a mais de 1 770 pessoas, e 71 500 padecem-na, segundo as mais recentes estatísticas confirmadas por diretores do Minsap.
Durán reflexionou sobre as possíveis causas da inexistência da doença em América Latina, pois ao continente não chegam vôos diretos da nação asiática, só a México, país que tem redoblado a vigilância.
Outra das causas, explicadas ademais por especialistas da OMS/OPS, é que a região tem tido a possibilidade de ter mais tempo para estar preparados e poder enfrentar a doença.
Para o Diretor de Vigilância em Saúde do Minsap Lorenzo Somarriba, é vital a prevenção, com lavagem de mãos de não menos de 20 segundos, e não se tocar a boca, os olhos nem o nariz, lugares sensíveis para o contágio.
Família de vírus que podem causar diversas afecciones, desde o resfriado comum até doenças mais graves, o mundo conheceu em 2002 um dos coronavirus que afeta ao ser humano: a síndrome respiratória agudo e grave (SARS), originado também em Chinesa.
Naquele tempo, afetou a oito 1 098 pessoas e a taxa de letalidade foi de 9,5 %. No entanto, sublinha Somarriba, o Covid-19 até agora é menos letal, com uma taxa inferior a duas por cento. Ou seja, este tipo de coronavirus, comporta-se com mais casos e é menos letal, explicou. Interrogado Durán em outro momento sobre os possíveis tratamentos, explicou que as organizações sanitárias globais trabalham com vários protocolos, um deles inclui o medicamento cubano Interferón alfa 2B humano, que se produz pela empresa mista chinocubana ChangHeber.
Também se maneja a possibilidade de uma ação combinada do antiviral Oseltamivir com outros antiretrovirais utilizados em pacientes com HIV/aids, assinalou.
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