Até o último dia 21 de abril, nesses espaços havia 4.230 milhões de metros cúbicos do precioso líquido, informou o jornal Granma na quinta-feira.
Segundo Argelio Fernández, diretor de Hidrologia e Hidrogeologia do Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos, é normal que no período seco ocorra uma diminuição no enchimento dos reservatórios.
Por províncias, Sancti Spíritus, no centro do país, apresenta uma condição muito desfavorável, pois possui apenas 18% do volume de água que pode acumular.
Nesse território está a maior barragem de Cuba, La Zaza, que armazena 10% da capacidade nacional e agora possui 112 milhões de metros cúbicos (11% de seu total), explicou Fernández.
Em relação à capital do país, Havana, ele comentou que as quatro bacias subterrâneas (Ariguanabo, Vento, Cuenca Sur e Jaruco) que abastecem a população não estão, em conjunto, em muito boas condições.
Para a fase 2019-2021, o orçamento planejado para investimentos no setor hidráulico é de um milhão de 664 milhões de pesos, disse o jornal.
Com esse valor, são realizados trabalhos de reabilitação de redes, supressão de vazamentos e perfuração de poços, entre outras ações que ajudam a atenuar a escassez de líquidos.
Das principais obras e investimentos em andamento, destacou Fernández, existem vários que já estão em alto nível de conclusão neste país, que possui 242 reservatórios e 101 bacias subterrâneas.
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