De acordo com um estudo da Universidade Duke, nos Estados Unidos, o uso de maconha nos homens altera o esperma e causa anormalidades cerebrais nos fetos de seus filhos.
O espermatozóide sofre o que é conhecido como alterações epigenéticas: os genes que normalmente seriam ativados durante o desenvolvimento do cérebro do feto são inibidos e a comunicação entre as células cerebrais do feto diminui.
Entre as consequências consideráveis estão os efeitos no mecanismo de recompensa, segundo o estudo.
Essas anormalidades cerebrais se assemelham às mudanças que ocorrem em recém-nascidos cujas mães durante a gravidez foram expostas a pesticidas ou fumaça de tabaco.
Os pesquisadores mostraram que o uso da maconha pelos pais, e não apenas pelas mães, pode ter um impacto na saúde dos filhos, mesmo quando o uso ocorre antes da concepção.
Segundo outras publicações, os efeitos mais importantes da maconha ocorrem no cérebro, coração, sistema cardiovascular e pulmões.
As mudanças de humor observadas com o uso da maconha dependem não apenas da quantidade da droga, mas também das condições em que o consumo ocorre.
Além da euforia, o indivíduo normalmente experimenta uma sensação de relaxamento, sonolência, distúrbios na esfera sexual; perde a percepção adequada do tempo, experimenta fome e retrai-se em suas relações sociais.
Problemas com memória de curto prazo aparecem e ele tem dificuldade em desenvolver tarefas complexas.
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