Os soldados turcos não deveriam estar aí, comentou o Mindef, em referência à tentativa de uma ofensiva ontem do grupo terrorista Jayat Tajrir Ash-Sham, com apoio de uniformizados turcos, frustrada pelas tropas sírias em Idleb, onde se concentram milhares de radicais.
De acordo com os dados oferecidos por Ancara, nessa região não havia tropas turcas, explicou o ministério.
Com a informação da existência de baixas entre as forças turcas, tomou-se a decisão de paralisar as ações militares e permitir a evacuação de mortos e feridos, declarou em comunicado do Mindef.
A Força Aeroespacial Russa em nenhum momento participou das operações na localidade de Bajun, na mencionada província síria.
Depois de anunciar a morte de 33 de seus militares, a Turquia considerou o ataque contra suas forças como uma agressão contra um país da Organização do Tratado do Atlântico Norte e adiantou que iniciava consultas com os membros desse bloco militar.
O comando sírio denuncia que, em muitas ocasiões, os grupos terroristas lançam ataques contra suas posições e depois se refugiam atrás das forças turcas que, por sua vez, atacam o exército do país levantino com armamentos pesados e de precisão.
De acordo com o memorando assinado em setembro de 2018 em Sochi, pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan e seu similar russo Vladimir Putin, em Idleb deve ser pactuado o fim dos combates, deve ser criada uma zona desmilitarizada e haver uma separação de forças.
Além disso, Ancara se comprometeu a contribuir com o processo de delimitação entre grupos moderados e claros elementos terroristas, algo que nunca ocorreu.
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