A agência policial não divulgou os nomes dos cinco detidos nem confirmou se os havia localizado.
Winter é o líder do movimento chamado 300 do Brasil, que permaneceu acampado na Praça dos Três Poderes, no centro de Brasília, e foi desmontado no final de semana por determinação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
O pedido de prisão dos extremistas, aceito pelo juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi expedido pela Procuradoria Geral da República, que investiga ações antidemocráticas.
Segundo o Ministério Público, os pedidos de prisão temporária são de cinco dias (prorrogáveis por mais cinco) com base em evidências obtidas de que o grupo continua a organizar e coletar recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional.
O inverno também está entre os investigados pela PF por notícias falsas e ataques a ministros do STF.
A prisão do ativista de extrema direita foi confirmada nas redes sociais por 300 do Brasil. Em um post no Instagram, o grupo escreveu: «Sara Winter acaba de ser presa pela Polícia Federal».
O grupo defende mensagens antidemocráticas e defende o fechamento do Congresso Nacional, o STF e a «intervenção militar».
Quando os policiais demoliram o campo no sábado, um pequeno grupo de 300 pessoas invadiu um dos terraços do congresso e disparou fogos de artifício no palácio do STF.
No domingo, a Polícia Civil de Brasília prendeu outro conhecido apoiador bolonar, Renan Sena, identificado como um dos membros do grupo que usava fogos de artifício contra a sede do tribunal superior.
ga/ocs/bj