O juiz principal, Francis Andayi, adiou na segunda-feira a emissão da sentença, que deve ser relatada na terça-feira, contra Mohamed Abdul, Liban Abdallah Omar e Hussein Hassan Mustafa por seu papel no cerco de 2013 contra a agência civil, segundo o site hiiraan.com.
No início de 2019, as autoridades absolveram um quarto suspeito, Adan Dheq, por falta de provas.
“O veredicto é considerado um dos julgamentos mais importantes contra suspeitos de terrorismo no Quênia”, afirma o site.
Durante sete anos, o grupo armado somali Al Shabab assumiu a responsabilidade por esta ação e continua a realizar ataques de alto perfil em território queniano que causaram mortes e feridos.
Cerca de 150 estudantes foram mortos em uma operação realizada por essa facção na Universidade Garissa em abril de 2015 e, em janeiro de 2019, um comando atacou o hotel Dusit II em Nairóbi, matando 21 pessoas.
Al Shabab (A Juventude) alega que seus assédios no Quênia respondem à participação deste país com soldados no continente da Missão da União Africana (Amisom), que junto com o governo de Mogadíscio enfrenta a insurgência.
Desde 1991, após a derrubada do presidente Mohamed Siad Barre por alianças guerrilheiras, a Somália sofreu um conflito militar que superou várias tentativas de restabelecer suas instituições federais; a luta pelo poder está atualmente entre a frágil autoridade central e o grupo Al Shabab.
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