Apesar de ter marcado o gol do empate temporário no jogo de ida das oitavas de final da Champions contra os alemães em seu estádio, o Signal Iduna Park, o atacante estava fora de ritmo, atuação que atribuiu à falta de jogo antes do importante desafio.
Neymar sofreu um impacto na costela no dia 1 de fevereiro no jogo contra Montpelier no torneio francês, e não voltou a sair a campo até ontem à noite nesta cidade.
«É difícil não jogar quatro jogos consecutivos, não foi minha decisão, é uma coisa que foi decidida pelo clube, pelos médicos, realmente não gostei», disse ao RMC Sport.
De acordo com o brasileiro de 28 anos, tinha vontade de jogar e se sentia bem, «os medos do clube terminaram me afetando».
Apesar de ter um dos conjuntos mais talentosos e caros do futebol mundial, o PSG não conseguiu nos últimos dois anos passar das oitavas de final da Champions (Liga dos Campeões), uma fase na qual nem pode contar com a estrela brasileira. Entendo o medo, devido ao que me aconteceu nos dois anos anteriores, mas não deve ser assim, porque o jogador termina sofrendo, sendo muito difícil manter o nível nos 90 minutos de um jogo
tão intenso, advertiu.
Segundo Neymar, se tivesse chegado em melhor forma no jogo contra o Borussia Dortmund, seu papel teria sido superior, no entanto, o técnico Thomas Tuchel optou por preservá-lo.
No dia 11 de março, o PSG receberá os alemães no jogo de volta, previsto no Parque dos Príncipes da capital francesa, onde estará obrigado a ganhar por 1-0 ou por vantagem de dois gols para chegar às quartas sem se arriscar em uma prorrogação ou na loteria dos pênaltis, caso vencer por apenas 2-1.
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