Em conjunto com a Secretaria Executiva, o Período de Sessões é a mais importante reunião da Cepal -integrada por 46 estados membros e 14 sócios-, pois orienta o trabalho e as atividades do organismo para os próximos dois anos.
Ao participar na reunião informativa dirigida ao corpo diplomático acreditado em Costa Rica e em Chile, o vice-chanceler para Assuntos Multilaterais, Christian Guillermet, adiantou que Costa Rica baseará sua Presidência da Cepal nos princípios de cooperação internacional, solidariedade e promoção dos direitos humanos.
«Os pilares do gerenciamento nacional serão a coordenação e cooperação política regional; a cooperação com as instituições financeiras internacionais; o apoio ao Sistema das Nações Unidas e o resguardo do direito internacional e os direitos humanos, todo isso focado na reconstrução regional na era pós pandêmica», disse Guillermet.
Pela primeira vez em sua história e devido à pandemia da Covid-19, serão virtuais as atividades do 38 Período de sessões da entidade regional.
O programa dessa cita, convocada por Costa Rica, prevê um diálogo de chanceleres e altas autoridades o 26, o qual abordará a recuperação econômica pós Covid-19, e incluirá a adoção de uma Declaração Política, precisou o vicecanciller tico.
O 27, prosseguiu, tocará a reunião do Comitê de Cooperação Sul-Sul e um evento específico que tratará os Desafios do Caribe para construir melhor, enquanto o 28 e de maneira adicional, as duas vice-presidências ticas realizarão eventos paralelos sobre afro-descendentes e a respeito de pessoas maiores, direitos humanos e proteção social.
Em uma análise da Presidência Pró Témpore da ilha caribenha, exercida desde maio de 2018, a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, exaltou em entrevista concedida ao meio de imprensa Cubadebate que «Cuba tem exercido uma grande presidência, com liderança, compromisso e convicção».
«Tem sido uma presidência excepcional, excelente e tocou-lhes acompanhar no marco desta pandemia, mostrando capacidade de reação imediata», sustentou e destacou a contribuição solidária de Cuba ao respeito, bem como sua ênfase em colocar o multilateralismo como ferramenta finque para um desenvolvimento sustentável com igualdade.
Bárcena assegurou que «estranharemos a liderança de Cuba, mas não a Cuba, porque apesar de que está entregando a presidência, vai seguir estou segura, desempenhando um papel muito ativo e importantíssimo como país membro da Cepal».
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