O número de reclusos em unidades de prisão ascende a 758.676, a maioria (348.371) em regime fechado, quase a metade do total de cativos (45,92 por cento).
Tais dados mostram um crescimento desta população do 3,89 por cento em relação aos números de 2018.
Os detentos ainda sem condenações constituem o segundo contingente mais importante, com 253.963, que representam 33,47 por cento do total.
Somam 126.146 os presos em regime semiaberto (16,63 por cento), e os do aberto são 27.069, o que representa 3,57 por cento do total.
Os que estão em medida de segurança ou em tratamento ambulatório somam 3.127 pessoas.
O Depen precisa que quase todos os prisioneiros são homens e representam mais de 90 por cento da população carcerária. As mulheres são um pouco mais de oito por cento.
Os dados também mostram que teve um aumento no número de mulheres entre grades, em comparação com 2018. Em 2019, tinha 37.800 presas, em comparação com os 36.400 no calendário anterior.
O resultado rompe a tendência à diminuição do encarceramento de mulheres, que se vinha registrando desde 2016.
A maioria dos reclusos (39,42 por cento) são responsáveis por delitos relacionados com as drogas, como o tráfico.
Depois aparecem os presos por infrações contra a propriedade, que representam 36,74 por cento de todas as contravenções.
Os delitos contra a pessoa somam 11,38 por cento e contra a dignidade sexual 4,3 %.
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