O renomeado cientista disse em coletiva de imprensa que sua projeção tem base científica, também se apoia nos resultados positivos das medidas implementadas desde janeiro e o mecanismo de controle sobre o atual retorno ao trabalho depois do fim das férias estendidas de Ano Novo Lunar.
Antes, Zhong previu a chegada no ponto de inflexão e posterior declínio do surto na China entre mediados e fim de fevereiro, e de fato já aparecem diariamente mais dados alentadores que implicaram na redução do nível de emergência em uma dúzia de províncias.
A cifra de recuperados chega a 32.495 pacientes, enquanto continuam com crescimento menor a de mortos (2.718) e infectados (78.196).
Por outro lado, afirmou que a China compartilhará sua experiência com outros países e faz questão da cooperação internacional, porque a ameaça agora é a maior para o planeta, com mais de três mil casos confirmados e 50 mortes em países da Europa, América do Norte, Ásia, Oceania, Oriente Médio, África e América Latina.
Ontem à noite, o ministro de Relações Exteriores, Wang Yi, fez um chamado aos ministros do Japão e da Coreia do Sul a coordenarem esforços contra o avanço trans-fronteiriço da doença respiratória e os prejuízos nos intercâmbios econômico-comerciais.
Reafirmou, também, a disposição de Beijing de colaborar no combate ao vírus, pois leva ambos vizinhos a uma situação de epidemia.
A Coreia do Sul tem o pior cenário depois da China, declarou alerta vermelho, contabiliza 1.766 doentes e 13 falecidos, a maioria entre membros de uma seita religiosa em Daegu e de pessoas que frequentaram um hospital na próxima província de Gyeongsang.
O Japão registra 900 casos e deles mais de 700 do cruzeiro turístico Diamond Princess, no porto de Yokohama desde o começo do mês e onde também há sete mortos. tgj/ymr/jp