Paris, 5 de março (Prensa Latina) A diplomacia cultural e de paz da Venezuela saiu vitoriosa diante do bloqueio e das sanções unilaterais para tentar isolá-la, disse hoje o embaixador do país sul-americano na Unesco, Héctor Constant.
Em entrevista à Prensa Latina, ele disse que o país sul-americano tem o reconhecimento e o respeito dos membros da organização da ONU especializada em educação, ciência e cultura, apesar da hostil cruzada liderada pelos Estados Unidos.
Segundo Constant, um cenário adverso tornou-se uma oportunidade para a Venezuela mostrar sua força diplomática e sua capacidade de fortalecer os esforços de diálogo na busca de alianças e na consolidação de laços de amizade, especialmente com os povos da Sul
Tudo isso sem minimizar as consequências para a população do bloqueio financeiro e das sanções ilegais, denunciou.
Para o representante permanente junto à Unesco, existem muitos exemplos nas vitórias de seu país na organização, na qual ele foi eleito para presidir a Comissão de Relações Exteriores e do Programa.
No âmbito do Conselho Executivo, órgão do qual voltamos a fazer parte de 2017, somos eleitos para chefiar a comissão no período 2019-2021, um instrumento fundamental para o debate e o estabelecimento de programas e prioridades, destacou.
Constant também destacou a eleição da Venezuela para presidir o Grupo de Trabalho do Fundo Internacional para a Promoção da Cultura, que visa revitalizar o mecanismo criado na década de 1970, a fim de aprimorar projetos artísticos nos países em desenvolvimento.
Segundo Constant, não menos importante é a integração do Comitê Diretor do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, dedicado à educação com inclusão e qualidade, por um período de dois anos.
Por outro lado, o país sul-americano lidera este semestre na Unesco o Grupo da América Latina e do Caribe (Grulac) e entregou no ano passado ao Azerbaijão a presidência do capítulo da Unesco Movimento dos Países Não Alinhados (Mnoal).
No caso do Grulac, enfrentamos o desafio que o Grupo Lima representa com seu compromisso de atacar a Venezuela e atrapalhar seu trabalho, mas isso não altera nossa mensagem de unidade regional e defesa do consenso e respeito à diversidade, sempre longe do ódio e da xenofobia, disse ele.
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