Apesar dessa resposta, a verdade prevalece porque no último sábado, no estado de Roraima, no norte, antes de partir para uma visita oficial de quatro dias aos Estados Unidos, o presidente de extrema-direita fez uma convocação explícita para que o direito político se manifestasse em ruas.
«Não é fácil. Fui esfaqueado no pescoço no meu escritório. No dia 15 há um movimento espontâneo na rua (…) participar. Não é um movimento contra o Congresso, contra o Judiciário, é pró-Brasil «ele reafirmou. Embora ele assegure que o dia 15 não seja uma ação contra o Congresso ou o Judiciário, as demandas mais latentes dos protestos são, de fato, o fechamento da Câmara dos Deputados, do Senado e do STF.
Muito antes da ligação em Roraima, o ex-militar, usando o aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas do WhatsApp, enviou e-mails para as pessoas em quem confiava, pedindo um ato para aderir à proposta do general aposentado Augusto Heleno, seu conselheiro e ministro de Segurança Institucional.
«O Brasil é nosso, não os políticos habituais» e uma mobilização contra o Congresso é convidada para 15 de março, aparece no vídeo que circulava em torno dele.
Diante disso, as centrais sindicais publicaram uma nota na qual apontam a possibilidade de Bolsonaro cometer um crime de responsabilidade e exigem medidas do Congresso e do STF em relação à atitude do chefe de Estado.
«Com esse ato, mais uma vez, o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age deliberadamente de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a nação e as instituições», ressalta o escrito.
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