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China continua testes da vacina antiCovid-19 e limita do remdesivir

Beijing, 13 abr (Prensa Latina) Cientistas da China começaram a segunda fase do ensaio clínico do primeiro candidato nacional de vacina contra a Covid-19, mas limitou o estudo sobre o medicamento remdesivir por falta de voluntários, reportou hoje a imprensa local.

O jornal Global Times informou que nesta etapa se usa o método aleatório, duplo cego e controlado com placebo, e ontem receberam a injeção recombinante 100 indivíduos saudáveis, maiores de 18 anos de idade e procedentes de Wuhan, o epicentro do surto da doença aqui.

Os voluntários se dividem em três grupos e não precisarão de quarentena centralizada durante 14 dias porque os médicos farão acompanhamento com visitas a casa.

Alguns apresentaram efeitos adversos como arritmia, diarreia e enjôo 30 minutos após o processo e os médicos indicaram que também terão febre em um período de 24 horas.

Segundo as reportagens, os pesquisadores planejam administrar a substância a um total de 500 pessoas para avaliar sua segurança e eficácia.

Na quinta-feira passada, concluiu a primeira fase do teste clínico e foram detectados entre os 108 voluntários que participaram reações como febre, dor, vermelhidão e inchaço.

A vacina foi desenvolvida por uma equipe do Exército Popular de Libertação comandada pela principal especialista em bioguerra do país, Chen Wei, e o ensaio começou no mês passado, só horas depois dos Estados Unidos terem anunciado que administraria a um grupo de cidadãos o mRNA-1273, seu próprio candidato contra a Covid-19.

Por outro lado, o serviço noticioso Ecsn.cn da China informou a suspensão das pesquisas sobre a efetividade do remédio estadunidense remdesivir em pacientes com quadros severos da pneumonia, porque há poucos voluntários.

Especialistas envolvidos no processo explicaram que a falta de pacientes se deve aos rigorosos critérios de seleção.

Não obstante, a China manterá por enquanto as pesquisas clínicas nos casos moderados e leves.

O remdesivir – criado para tratar ebola – demonstrou atividade in vitro e em modelos animais contra os patogênicos virais MERS e SARS, que também são coronavírus estruturalmente parecidos ao SARS-Cov-2, que provoca a Covid-19.

Um recente estudo conduzido pela Organização Mundial de Saúde demonstrou que 36 de 56 pacientes mostraram melhoria depois de recebê-lo como tratamento.

oda/ymr/jp

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