Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse número representa os brasileiros que estão fora da força de trabalho e gostariam de trabalhar, mas que não procuraram emprego devido à calamidade na saúde.
Além disso, eles não conseguiram encontrar emprego porque não há ninguém no ambiente em que vivem, possivelmente devido à crise de saúde causada pelo patógeno.
Outros 10,9 milhões de pessoas estavam desempregadas na etapa e não encontraram ocupação.
No total, cerca de 28,6 milhões de pessoas tiveram acesso restrito ao mercado de trabalho em maio.
O IBGE informou no final daquele mês que o Covid-19 contribuiu para a perda de 4,9 milhões de empregos no Brasil no trimestre encerrado em abril, um recorde na série histórica.
Desse montante, 3,7 milhões de empregos informais foram perdidos.
“A informalidade atua como um amortecedor para as pessoas que serão despejadas ou subutilizadas. O trabalho informal seria uma maneira de resgatar empregos, por isso não podemos dizer que essa queda seja positiva”, disse o vice-diretor de pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo.
Ele alertou que é necessário aguardar os próximos resultados para avaliar com mais precisão o impacto da pandemia neste grupo.
Em maio, o instituto estima que 84,4 milhões de pessoas estavam empregadas no país, embora 169,9 milhões estivessem em idade ativa. Isso significa que menos da metade (49,7%) trabalhou no mês passado.
Dois outros indicadores publicados pelo IBGE em junho mostram os impactos da epidemia na economia nacional.
O setor caiu 18,8% em relação a março e 27,2, se você observar o mesmo período do ano passado.
O comércio diminuiu 16,8% nos dois níveis de análise. Os números, tanto no setor industrial quanto no varejo, são recordes negativos.
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