O evento ocorreu na cidade de Lai’an e envolveu testes de saúde do pessoal da planta de produção, mas até o momento nenhum está infectado com o patógeno (que causa o Covid-19).
As autoridades também verificaram os escritórios e outros espaços das instalações, e também não detectaram o vírus.
Esta é a primeira vez que a China descobriu vestígios de SARS-CoV-2 em carne congelada produzida por suas empresas, uma vez que nos últimos meses só a relatou em produtos e recipientes chegando do exterior, e a vinculou a seus últimos surtos de Covid-19.
A situação levou a alertas de epidemiologistas sobre a necessidade de monitorar todos os itens, mesmo aqueles que não requerem correntes frias, e alimentou o debate aqui sobre se o vírus realmente surgiu em Wuhan, enquanto alguns observadores defendem a tese de que ele pode ter se originado em outro país.
Por outro lado, empresas farmacêuticas como Sinopharm e Sinovac fixaram o preço de cada dose de suas vacinas contra a doença em 200 yuan (US$ 30,57), em meio à expansão do programa de uso emergente para mais setores da população.
O condado de Tangyuan na província de Heilongjiang (nordeste) é o último a abrir inoculação em massa e cobrará 420 yuan (US$ 60) tanto pela seringa como pelo seguro.
Especialistas aqui estimam que se 80% da população receber a vacina, a circulação do SARS-CoV-2 seria mais difícil.
Milhões de pessoas na China receberam as substâncias mais avançadas desenvolvidas no país após a abertura do programa emergente em julho passado.
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