«O governo de fato da Bolívia recorre a ilegalidades e falsidades para destruir o MAS-IPSP, o instrumento político do movimento indígena e popular, mas quanto mais eles nos perseguem, mais nos fortalecemos. As pessoas sabem disso. Nós venceremos!» em sua conta no Twitter, da Argentina, onde ele está isolado.
Após o golpe contra Evo Morales em 10 de novembro passado, as autoridades do golpe, lideradas pela autoproclamada presidente interina Jeanine Áñez, realizam uma campanha de descrédito contra o MAS.
O objetivo é dilacerar o prestígio desse grupo liderado por Evo Morales, a fim de diminuir os votos nas eleições gerais de 3 de maio.
Nesse contexto, eles promovem uma perseguição política contra membros e líderes do MAS e contra ex-ministros e membros de seu gabinete presidencial.
Eles os acusam de suposta corrupção, sedição, peculato e terrorismo; eles usam grupos de choque, como as chamadas motos, para atacar a sede de organizações camponesas e sociais, além de fornecedores informais e gerar terror.
Nos últimos três dias desta semana, o regime de golpe atacou o ex-ministro do Governo (Interior), Carlos Romero, ex-piloto de Morales, Celier Arispe, e ordenou o fechamento da Rádio Kausachun Coca, um meio comunitário localizado na cidade de Buena Vista, norte de Santa Cruz.
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