O Secretariado Nacional de Inteligência (SNI) apontou que 566 casos avaliados como sensíveis à doença desenvolvidos pelo coronavírus Sars-COV-2 estão distribuídos nos 47 abrigos do governo e sob controle e acompanhamento para que possam assumir a quarentena obrigatória de 14 dias.
Esse número representa, segundo o SIN, apenas 16% das 3.495 pessoas protegidas após entrar no território nacional do exterior e 71% de todos os testes positivos registrados até o momento.
A entidade afirmou que «todos os pacientes avaliados como positivos estão sob controle» e também relatou que foram realizados testes que deram resultados negativos a cerca de 1.703 pessoas.
O ministro da Saúde Pública, Julio Mazzoleni, confirmou recentemente que a maioria dos casos positivos registrados nos abrigos corresponde a jovens do Brasil e que praticamente não apresentam sintomas da doença.
Ele também indicou que a carga viral nessas pessoas é notoriamente mais alta que a dos casos positivos registrados fora dos abrigos.
Cinco hotéis foram criados para abrigar refugiados paraguaios que têm capacidade para pagar por seus serviços, com medidas sanitárias rigorosas para a quarentena obrigatória de 14 dias.
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