«Não voltaremos aos bons velhos tempos das relações transatlânticas», disse o ministro das Relações Exteriores, porque «o mundo mudou nos últimos quatro anos», e entre as mudanças ocorridas está «o fato de a Europa ter afirmado sua soberania na área da segurança, na área da defesa, na área de sua autonomia estratégica», disse ele.
É por isso que Le Drian considerou que nesta nova etapa, seja quem for o Presidente dos Estados Unidos, «teremos que construir uma nova relação transatlântica», já que em sua opinião «a Europa saiu de sua ingenuidade e está começando a se afirmar como uma potência».
O ministro evitou tomar uma posição entre Joe Biden ou Donald Trump, «não temos que tomar partido com um ou outro, a escolha de um presidente depende dos estadunidenses», disse ele, porque independentemente de quem for o vencedor, «teremos que trabalhar com o candidato eleito e o novo governo», disse ele.
Ele lembrou que, em qualquer caso, «temos uma longa história com os Estados Unidos, valores comuns, vitórias comuns, lutas comuns», e é por isso que ele defendeu a continuação dessa relação «apesar de termos tido grandes diferenças nos últimos quatro anos».
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