Nesta terça-feira, um mês após a administração do presidente Luis Arce, o chefe descreveu que a administração de Jeanine Áñez interrompeu os investimentos públicos, paralisou o emprego e, «obviamente», a pandemia também acrescentou números negativos.
Em entrevista à emissora estatal Bolivia TV, Montenegro reviu os números negativos e negou ao ex-ministro dessa pasta, Branko Marinkovic, que afirmou ter deixado 17 bilhões de bolivianos (quase 2,5 bilhões de dólares) nos cofres.
Descreveu o que precede como falso, ao mesmo tempo que assegurou a existência de 3 mil milhões de bolivianos (cerca de 500 milhões de dólares) na liquidez do Tesouro Geral do Estado e que “serviam apenas para pagar uma folha de pagamento”.
Ele acrescentou que os 14 bilhões restantes (2.037 milhões de dólares) «deveriam ser administrados», o que mostra uma má gestão econômica, insistiu.
Montenegro lembrou que em outubro de 2019 o deficit fiscal estava em -5,6 por cento, mas em dezembro terminou em -7,2 por cento. “Em dois meses (caiu) dois pontos no Produto Interno Bruto (PIB), frisou.
Muito dinheiro que o governo transitório gastou, explicou e valorizou que estes dados negativos derivavam do desconsiderar da procura interna, principalmente em investimentos públicos, obras nacionais, entre outros.
Ele destacou que os dados atuais apontam para uma recessão econômica e uma variação do PIB de -11,1 por cento, «um número catastrófico que requer medidas urgentes», concluiu.
Arce e seu Executivo agem para reverter a situação e uma de suas políticas para reativar a demanda interna é o pagamento do Vínculo Contra a Fome, que consiste em um benefício de 1.000 bolivianos (cerca de 150 dólares) para pelo menos 4,1 milhões de pessoas.
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