“Nós lutamos, competimos e mostramos que podemos jogar contra qualquer um”, expressa uma mensagem da equipe, que não menciona o árbitro Julio Bascuñán, a quem os torcedores mais apaixonados apontam como o estrategista da vitória por 4 a 2 dos brasileiros e os mais serenos reprovam seus erros que influenciaram o resultado.
Vizcarra afirmou, como torcedor, que o jogo estava equilibrado e o juiz desequilibrou a favor dos visitantes, embora tenha reconhecido que o Brasil «não precisava do árbitro para vencer» e destacou a honra de sua equipe.
Ele disse esperar que «erros grosseiros que mudaram o resultado de uma partida» não se repitam no restante da Copa do Mundo Qatar 2022.
O jornal El Comercio destacou que «A seleção nacional fez um jogo bastante correto com o Brasil, mas erros de arbitragem levaram a uma derrota enganosa».
O jornal pergunta ao árbitro por que ele consultou o VAR para expulsar o zagueiro peruano Zambrano e não o fez pela infração que deixou o Trauco peruano sangrando ou após o pênalti inexistente que facilitou o terceiro gol brasileiro.
Para o jornal La República, o que aconteceu ontem à noite foi simplesmente um escândalo porque o árbitro chileno «inclinou a partida a favor do Brasil e cobrou uma penalidade inexistente contra Neymar».
«O Brasil nunca precisou de um homem a mais, mas Bascuñán decidiu inclinar o jogo para prejudicar uma partida que o Peru jogou em igualdade», acrescentou.
Segundo o comentarista Ivlev Moscoso, do Diario Uno, o Peru fez sua melhor partida contra o Brasil nos últimos anos e conseguiu vencer a partida, mas, como na maioria das internacionalizações sul-americanas pré-Copa do Mundo, o VAR foi decisivo e há “a impressão de que o as decisões favorecem as grandes equipes. «
Outros jornais são mais contundentes e estridentes: o Diario Depor exclamava: «Isto é uma agressão!»; Peru21: «Jogamos contra 12»; Libero: «Rato» e Todo Sport: «Árbitro Ladrão».
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