Os soldados de Israel atacaram aos manifestantes com balas recobertas de borracha e lançaram gases lacrimogêneos para dispersá-los, acrescentou a mesma fonte.
Dita mobilização foi protagonizada pelos aldeãos de Kafr Qaddum, ao norte dessa demarcação ocupada pelo governo sionista desde 1967.
Nesta semana o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu à ONU agilizar os passos para celebrar o quanto antes uma conferência internacional de paz que punir um processo de negociações com Israel.
Em uma carta dirigida ao secretário geral da Organização de Nações Unidas (ONU), António Guterres, o dirigente pediu acelerar as consultas com o fim de convocar o encontro para começos do ano vendeiro e assim retomar as conversas a partir das resoluções aprovadas por esse organismo multilateral.
Abbas fez questão da necessidade de pôr em marcha um processo de diálogo genuíno com a meta de conseguir a implementação da solução dos dois Estados para o longo conflito, com as fronteiras prévias a 1967.
Tal conferência -sublinhou- aplanaria o caminho para desenvolver umas conversações sérias, regidas pelos preceitos do direito internacional e as propostas de arranjo prévias.
A liderança palestina exige o aplicativo das resoluções 1515 e 2334 do Conselho de Segurança de Nações Unidas, que demandam a conformação de um território palestino independente (a primeira) e o cesse das atividades israelenses em Cisjordânia (estipula a segunda).
A resolução 2334 declara ilegais e qualifica de flagrante violação os assentamentos judeus nessa localidade, onde vivem uns 700 mil colonos.
Assim mesmo a ANP demanda uma solução definitiva à problemática de milhões de refugiados e declarar a Jerusalém oriental como a capital de seu futuro Estado.
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