Arce Catacora chegou ontem ao país, procedente da Argentina, para iniciar sua campanha eleitora lprevistas às eleições de 3 de maio derivadas do golpe de estado contra Evo Morales.
Ao pisar no aeroporto da cidade de El Alto e antes mesmo de realizar os procedimentos rotineiros de imigração, o candidato presidencial recebeu uma ordem de intimação do Ministério Público.
Segundo a citação, ele teve que se apresentar hoje para testemunhar o caso do Fundo Indígena Camponês Indígena e, se não comparecesse, seria preso.
Esta citação faz parte da longa lista de perseguições políticas do governo do golpe contra membros e seguidores do MAS.
Nada além de Arce Catacora foi eleito presidencial por essa força política, a mais importante do país, os conspiradores do golpe criaram uma causa para tirá-lo do jogo eleitoral.
«A justiça que discrimina, cita declarar Lucho Arce quando pisar em solo boliviano, mas vamos retornar às ex-autoridades neoliberais que possuem processos, sentenças e mandados de prisão. Deixe a comunidade internacional julgar. Na Bolívia, a perseguição política e judicial continua», afirmou Evo Morales em sua conta no Twitter.
A verdade é que o binômio presidencial do MAS também composto pelo ex-ministro das Relações Exteriores David Choquehuanca, segundo várias pesquisas, venceria as eleições de 3 de maio no primeiro turno.
No domingo, 19 de maio, Evo Morales anunciou a fórmula presidencial do MAS em uma reunião na Argentina, onde os líderes desse movimento dos nove departamentos bolivianos e do Pacto de Unidade escolheram o binômio.
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