O líder indígena por meio de sua conta no Twitter expressou que o único movimento político capaz de tirar a Bolívia da crise, unindo Oriente e Ocidente, o campo e a cidade é o Movimento pelo Socialismo-Instrumento Político pela Soberania dos Povos. (MAS-IPSP).
Morales, refugiado na Argentina, explicou que é urgente um apelo para garantir um encontro nacional de unidade da família boliviana com vistas a esse processo.
Ele lembrou que durante os quase 14 anos de seu governo trabalharam para que mulheres e homens bolivianos tenham acesso a uma moradia digna e, caso ganhem as eleições de 18 de outubro, o MAS-IPSP melhorará este programa para que as novas gerações tenham casa própria.
“Outro pilar fundamental da agenda do Bicentenário é a conquista da soberania alimentar; por isso, criamos vários programas de apoio aos pequenos produtores, como o ‘Mi Riego’, que foi fundamental para diversificar a produção”, destacou Morales.
De acordo com o programa de governo deste grupo, o processo de mudança iniciado em 2006 transformou radicalmente a Bolívia de um país exclusivo, pobre e sem peso no contexto sul-americano, para um país mais inclusivo, com renda média e com sua própria voz no mundo.
Após 13 anos de governo, a Bolívia deixou de ser o país que recebemos em 2005, no qual prevalecia a lógica da exclusão política, econômica, social e cultural, destaca o texto.
“Ao contrário, o país viveu um período de plena convivência, reconhecendo os direitos e a identidade de todos os seus habitantes, buscando a harmonia com nossa Mãe Terra. Começamos a recuperar nosso Ajayu, nossa dignidade, alcançando o reconhecimento internacional”, afirmou o plano.
Luis Arce e David Choquehuanca, candidatos à presidência e vice-presidência respectivamente do MAS-IPSP, são os favoritos para vencer as eleições de 18 de outubro.
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