Citados por meios de comunicação como a rede Franceinfo e o jornal Le Figaro, especificaram que se trata de um homem de 47 anos preso ontem à noite por suspeita de ter entrado em contato com o agressor, que foi detido poucos minutos depois de matar três pessoas na igreja Notre-Dame com uma faca.
No dia anterior, o promotor antiterrorista francês, Jean-François Ricard, confirmou que o autor do ataque mortal foi ferido pela polícia e que seu prognóstico vital permanece comprometido.
De acordo com a autoridade, o agressor teve um documento da Cruz Vermelha italiana emitido em nome de um cidadão tunisino nascido em 1999.
O país está em estado de alerta, depois que o Primeiro-Ministro anunciou na Assembleia Nacional a ativação do nível de “urgência de ataque”, enquanto o Presidente Emmanuel Macron disse em Nice que vai passar a operação antiterrorista Sentinelle, que visa proteger locais estratégicos com três mil a sete mil soldados.
Um Conselho de Defesa de emergência se reúne hoje para enfrentar a ameaça, em um contexto marcado por recentes ações violentas atribuídas à radicalização islâmica, como a decapitação do professor Samuel Paty, em meio à polêmica sobre a segunda publicação de cartuns de Maomé no semanário satírico Charlie Hebdo.
Em amplos setores da comunidade muçulmana, os desenhos geram desconforto e são chamados de um insulto, mas o governo francês os considera parte da liberdade de expressão e de imprensa.
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