Diab rejeitou o apelo do juiz Fadi Sawan, que planejava interrogá-lo na segunda-feira.
A denúncia de Sawwan recebeu a rejeição dos quatro ex-chefes de governo que ocuparam esse cargo durante o período em que 2.750 toneladas de nitrato de amônio estavam mal armazenadas, devido à detonação que resultou na tragédia do terminal portuário.
Com apenas oito meses no cargo, Diab parecia ser o bode expiatório da catástrofe que matou cerca de 200 pessoas, feriu cerca de 6.500 e destruiu as casas de 300.000.
Em comunicação de sua assessoria de imprensa, o primeiro-ministro em exercício garantiu que tinha a consciência tranquila sobre o fato de ter marcado um antes e um depois na capital libanesa.
Os interrogatórios do ex-ministro das Finanças Ali Hasan Khalil e do ministro das Obras Públicas Youssef Fenianos e Ghazi Zeaiter estão agendados para quarta, quinta e sexta-feira, respectivamente.
Sawan entrou com um processo contra o quarteto e pela primeira vez na história do Líbano contra o primeiro ministro.
Até então, o juiz convocou e prendeu outros 25 funcionários de baixo escalão, mas em nenhum caso há luz sobre a detonação.
A decisão causou rejeição nas principais figuras muçulmanas sunitas do país, cuja seita pertence ao cargo de primeiro-ministro, segundo a Constituição.
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